Tudo é por um segundo
Fazer ou não fazer
A escolha que deixa algo
O impulso incontrolável
É tudo por um segundo...
Que já passou!
A palavra que ia ser dita
Vôo... Sumiu...
O Carinho que não se fez
Ai, esse talvez...
Por medo não é
A dúvida não dura
Quando não escolhe
A ação não existe
Passa a não ser
Estamos condenados a agir
Não ação gera reação
Tudo não foi por um segundo.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
O que é a curiosidade do novo
Só permitir-se que vem...
Com força abre caminhos
E depois, onde se esconde?
Vem, vai... E o amor?
Segue sendo um mistério
Incrível e delicioso!
Acredito na beleza
Onde há beleza há amor
Acredito no Corpo e na Alma
O novo... Mais um desafio
Da vida para o aprendizado
Até onde vai o meu corpo...
Ah... Ele vive o belo!
Mas os limites, quais limites?
Razão, sentir, educação...
Qual é o limite para deixar-se ir?
Feliz por aprender!
Só permitir-se que vem...
Com força abre caminhos
E depois, onde se esconde?
Vem, vai... E o amor?
Segue sendo um mistério
Incrível e delicioso!
Acredito na beleza
Onde há beleza há amor
Acredito no Corpo e na Alma
O novo... Mais um desafio
Da vida para o aprendizado
Até onde vai o meu corpo...
Ah... Ele vive o belo!
Mas os limites, quais limites?
Razão, sentir, educação...
Qual é o limite para deixar-se ir?
Feliz por aprender!
domingo, 26 de abril de 2009
Ilusão
Existe um caminho
Penso que atrás do monte
Há uma pedra
Caminho...
Subo o monte
Não vejo a pedra
Continuo...
Eis que surge a pedra
Paro de caminhar
Penso...
Desafio a resposta
Mas a pedra não sai
Esqueço-me dela
Olho para outro lugar
Eis que surge a direção
A pedra saí do lugar
Dou um salto
Que me faz voar
Menos uma ilusão
Felicidade...
Estou mais leve a caminhar
Penso que atrás do monte
Há uma pedra
Caminho...
Subo o monte
Não vejo a pedra
Continuo...
Eis que surge a pedra
Paro de caminhar
Penso...
Desafio a resposta
Mas a pedra não sai
Esqueço-me dela
Olho para outro lugar
Eis que surge a direção
A pedra saí do lugar
Dou um salto
Que me faz voar
Menos uma ilusão
Felicidade...
Estou mais leve a caminhar
segunda-feira, 30 de março de 2009
domingo, 29 de março de 2009
AUTO-VALOR
Posso gostar de tudo que se me é dado, o único porém é como é comunicada, enviada a informação. O interesse ao objeto em si vem do valor com que ele chega, e para isso as palavras sobram.Talvez porque os valores sejam todos voltados para o externo não sobre nada para a alma e não exista o valor de si. Assim vira mistério, estão escondidos no medo do olhar para dentro e ver que ali está a força potencial de mudança. Poucos tem a maestria de comunicar, e menos ainda permitem-se se comunicar! Por falta e excesso de obrigatoriedade vira banal e surge a repulsa ou compulsão. A estética vira o padrão da televisão, todos querem ficar iguais, engraçado e impossível! O que é o belo? O que te alimenta o espírito? Pergunte ao espelho, você pode se surpreender o quão belo é ser você, ou mais ainda saber não ser! Comunique-se de dentro para fora e brinque com você de ser ou não ser.
domingo, 22 de março de 2009
Spassiva!
O estranho é que quando te tinha perto te rejeitava, o dono dos meus pensamentos era a ilusão! como ela domina... Acreditava na ilusão real, pois tinha a realidade diante de meus olhos! Mas achava que eu, mesmo falando-se de dois, poderia sustentar tudo e fazer com que fosse diferente! Não, não... Nesse caso é questão de dois! A relação nasce com o outro, se estabelece com uma troca, sempre se leva algo, mas quando pesa demais para um lado, ou quando as funções assumidas por um são maiores, o outro suga, um se faz mais responsável por dar certo. Mas agora... Você reaparece... Um passarinho que vem de longe contar palavras de compreensão, como te vejo diferente, suas respostas sempre chegam e não demoram! Que alegria! Como tudo pode ser mais simples, complicar o querer é não permitir-se.
Esse estranho que diz ser é o mais normal dos homens. Quando nos vemos estranhos dentro do padrão da normalidade, ainda mais na cidade que vives, é porque conseguimos enxergar a nossa essência, a nossa individualidade que faz de nós únicos e maravilhosos, não estamos submetidos a programas de comportamento. Apenas somos... Como isso é bom, isso é liberdade, e por mais que nos ensinem caminhos que nos distanciam da nossa essência, sempre haverá tempo para desaprender e viver o que realmente somos.
Trazer a consciência que o desaprender é um processo individual e lidar com isso sabendo que cada um tem seu momento, é conviver, aceitar que há diferença e que nem sempre os conselhos são tão relevantes como o fato de disseres rapidamente "gostaria que estivesses mais perto para conversarmos". As palavras acalmam, são poucas quando falamos de sentimentos, mas são o fio condutor que nos levam ao amadurecimento do sentir, até que chegue o momento que o sentimento é tão grande que o silêncio basta para se dizer tudo!
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Deusa Hada
Tenho a força de Kali guerreira, caminho como loba selvagem e levo em minhas mãos duas espadas de fogo que iluminam e abrem meu caminho, sou implacável com os inimigos, não sobram cabeças e meu cálice é de sangue! Danço sobre a fogueira com minha saia de pele e ossos.
Não temo nada! Porque com um giro floresço com mil pétalas de lótus e meu outro lado é leveza. Então, agora sou Parvati, suave e delicada. Minhas mãos curam e minha voz é o canto das águas! Meu olhar fala e encanta... Do sangue de Shiva nasceu a mais bela Flor.
Assim sou, Shakti! Deusa guerreira e delicada. Junção de dois extremos distantes que se encontram no amor sublime e formam o ciclo da vida. Cambiante como as fases da Lua, reflito o brilho que inspira o Sol.
Nesse caminho quântico ao som do tambor xamânico, sigo em direção a mim mesma, já não existe o "nunca foi diferente", me desapego dos questionamentos, pois me sinto inteira. Meu caminho é de volta à casa: Gran Shamballa! Minha família de luz.
Não temo nada! Porque com um giro floresço com mil pétalas de lótus e meu outro lado é leveza. Então, agora sou Parvati, suave e delicada. Minhas mãos curam e minha voz é o canto das águas! Meu olhar fala e encanta... Do sangue de Shiva nasceu a mais bela Flor.
Assim sou, Shakti! Deusa guerreira e delicada. Junção de dois extremos distantes que se encontram no amor sublime e formam o ciclo da vida. Cambiante como as fases da Lua, reflito o brilho que inspira o Sol.
Nesse caminho quântico ao som do tambor xamânico, sigo em direção a mim mesma, já não existe o "nunca foi diferente", me desapego dos questionamentos, pois me sinto inteira. Meu caminho é de volta à casa: Gran Shamballa! Minha família de luz.
domingo, 11 de janeiro de 2009
Conversa
O que quer me dizer?
Os tornozelos me sacodem
Já vão dois dias!
Não pode ser...
Isso é para enlouquecer?
Hora, hora, mas para quê?
Sei que nada pode acontecer
Mas me aborecer...
Deusa da noite...
Sei que tens muitas faces
Kali e Pavarti encontram-se em ti
És inspiradora... Shakti
Contigo vivo-me eu
Mas precisas entender!
A luz do Sol é forte!
Ainda que tu controles os ciclos...
A luz seduziu a matéria
Dizem que temos que dormir
Quando chegas com as sombras
Não me prendas em ti
Assim preciso viver
Ainda não posso escolher
Agora planto no Sol
Amanhãs virão, pode crer!
E eu ei de me escolher
Agora solte meus pulsos
E também meus tornozelos
Preciso caminhar para voltar
Estou nos quebra-molas
É hora de ser forte
Não vou duvidar
Sei que com a luz que voltar
Com as sombras ei de juntar
Aí serei Rainha do meu templo
Vou voar, me deliciar...
E no Altay chegar!
Os tornozelos me sacodem
Pode falar, não vou adormecer
Meus punhos latejam!
Diga-me o que quer SenhoraJá vão dois dias!
Não pode ser...
Isso é para enlouquecer?
Hora, hora, mas para quê?
Sei que nada pode acontecer
Mas me aborecer...
Deusa da noite...
Sei que tens muitas faces
Kali e Pavarti encontram-se em ti
És inspiradora... Shakti
Contigo vivo-me eu
Mas precisas entender!
A luz do Sol é forte!
Ainda que tu controles os ciclos...
A luz seduziu a matéria
Dizem que temos que dormir
Quando chegas com as sombras
Não me prendas em ti
Assim preciso viver
Ainda não posso escolher
Agora planto no Sol
Amanhãs virão, pode crer!
E eu ei de me escolher
Agora solte meus pulsos
E também meus tornozelos
Preciso caminhar para voltar
Estou nos quebra-molas
É hora de ser forte
Não vou duvidar
Sei que com a luz que voltar
Com as sombras ei de juntar
Aí serei Rainha do meu templo
Vou voar, me deliciar...
E no Altay chegar!
Lua
Bom dia!
Já é hora de dormir
Amanhã o dia começa cedo
Não quero me atrasar
O Sol vem me chamar
Tenho que me arrumar
Tenho que guardar meu brilho
Pois, para ele vou dançar!
Agora tomo meu banho
Pinto-me e me perfumo com rosas
Tomo um chá de canela com mel
Converso com as estrelas
Penteio meus cabelos
Deito em minha cama de alzafrão
E começo a sonhar...
Já é hora de dormir
Amanhã o dia começa cedo
Não quero me atrasar
O Sol vem me chamar
Tenho que me arrumar
Tenho que guardar meu brilho
Pois, para ele vou dançar!
Agora tomo meu banho
Pinto-me e me perfumo com rosas
Tomo um chá de canela com mel
Converso com as estrelas
Penteio meus cabelos
Deito em minha cama de alzafrão
E começo a sonhar...
sábado, 10 de janeiro de 2009
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
" Escolheu o caminho do amor - precisa segui-lo, com o brilho dos olhos inundar tudo neste caminho e atingindo com paciência o grande objetivo suspirar tão forte - para sacudir os mundos".
"Este Rubi precioso - de uma mina especial,
Esta pérola irradia uma luz única e especial,
E o mistério do amor está cheio de benevolência inexplicável
E para desvendar o mistério do amor é necessário uma linguagem especial."
"Vejo como tua mão está mais forte, e a razão também. Já chegou a hora de começar nossa viagem. E a meta desta viagem - é o Bordão do Caos, único objeto que é capaz de abrir a porta entre este mundo e a outra dimensão..."
sábado, 13 de dezembro de 2008
Convite
Será que tudo isso existe?
Como pode ter a resposta para o que não é seu?
Nem tenho a certeza de não ser interrompida!
É tudo tão vazio...
Viver já não tem graça!
Seria maravilhoso morrer...
Morrer de vida
Não existem mãos e pés
Tampouco cabeça de rei
Tudo foi estrangulado pelo foice da morte
Para mim agora você é cor de rosa
Só o que me afasta de ti é o tempo
Maldito tempo dos números
Gira, gira... Mas sempre no mesmo lugar
Esse tempo não me pertence
Pois fui desafiada a viver
Viver uma vida que não é minha
Porém, te desejo...
Vem rápido, não tem ninguém por perto!
O que me disse ser algo se foi
Pode vir, ninguém vai ver-te entrar
Estou sozinha agora
Eles têm muitas contas para pagar
Eles têm medo de serem despedidos
E ainda querem que seus assuntos me interessem!
Como não entender o meu silêncio?
Não existem palavras para o que me cerca
Já os convidei a sentir
Mas eu não sou nada
Deixa-me ser o vazio
Porque eu não tenho cor
Como pode ter a resposta para o que não é seu?
Nem tenho a certeza de não ser interrompida!
É tudo tão vazio...
Viver já não tem graça!
Seria maravilhoso morrer...
Morrer de vida
Não existem mãos e pés
Tampouco cabeça de rei
Tudo foi estrangulado pelo foice da morte
Para mim agora você é cor de rosa
Só o que me afasta de ti é o tempo
Maldito tempo dos números
Gira, gira... Mas sempre no mesmo lugar
Esse tempo não me pertence
Pois fui desafiada a viver
Viver uma vida que não é minha
Porém, te desejo...
Vem rápido, não tem ninguém por perto!
O que me disse ser algo se foi
Pode vir, ninguém vai ver-te entrar
Estou sozinha agora
Eles têm muitas contas para pagar
Eles têm medo de serem despedidos
E ainda querem que seus assuntos me interessem!
Como não entender o meu silêncio?
Não existem palavras para o que me cerca
Já os convidei a sentir
Mas eu não sou nada
Deixa-me ser o vazio
Porque eu não tenho cor
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Morte
Acabei de ver um filme que chama "Uma vida em sete dias". Só o vi porque ganhei uma cópia de uma grande amiga, minha mestre, uma pessoa que tem me mostrado que posso olhar em várias direções. Enfim, a questão é que nunca iria ao cinema e muito menos alugaria esse filme, simplesmente porque passaria despercebido. Os filmes "hollywoodianos" não chamam o meu olhar, principalmente quando são comédias corriqueiras, ficção. Bom, mas dessa vez vi diferente.
Falar de morte sempre é desconfortável. Nós, ocidentais, temos na nossa cultura a visão de morte como fim de tudo. Até pode ser, mas podemos continuar vivendo. Nunca celebramos a morte. Não tem como dizer que é fácil morrer. Deixar que algo de nós morra... Como é ruim. Somos tão apegados a uma rotina que nos impomos e ainda achamos que foi a melhor escolha. Quando conseguimos algo que socialmente tem prestígio, como casamento, um bom trabalho, família, casa... Celebramos. Mas será que é isso?
"Defina vida?" É uma das frases do filme... O que é vida? Poderíamos dizer como o ditado popular: "a única coisa certa na vida é que vamos morrer um dia". Essa frase não deixa de ter sua lógica. Porém, se um dia alguém falasse que só temos uma semana de vida, como seriam nossos últimos dias de vida? Será que seguiríamos a rotina e continuaríamos em busca do que temos que ser? Como seriam seus últimos dois dias antes da sua morte? E seu último minuto?
Será que precisamos que alguém nos diga que só temos uma semana de vida para descobrir que nós temos o controle das nossas vidas? Temos que morrer várias vezes e ainda continuar vivendo, pois ao menos que apareça um vidente e nos assuste com a hipótese de morte física vamos nos questionar o que nos faz bem. Vida é morte. E vamos continuar morrendo até aprendermos que temos que viver nossos sonhos e não o que sonham da gente. Quais são seus sonhos?
Nossa semana não precisa começar na segunda-feira e o trabalho não precisa ser uma obrigação. Hoje é terça-feira e são 13hs. Vou terminar de organizar essas palavras e vou à praia com Sophia. Hoje não fiz nada da lista de obrigações que costumo fazer todos os dias pela noite. Tenho que dizer que mesmo ainda não tendo posto o pé fora de casa meu dia está sendo divertido. Não sei nada além de que vou à praia com Lady Sophi.
A morte é um interessante caminho para nos encontrarmos com nós mesmos. E quando nos preenchemos do nosso ser sentimos que a vida é muito mais do que a obrigação de trabalhar para fazer dinheiro e não resistir em gastá-lo com algo inútil com a desculpa de que "eu mereço, trabalho muito, vou me dar esse presente". O melhor presente que podemos nos dar é sermos nós mesmos e não sentir culpa por isso. Mesmo que para isso seja necessário nos desafiarmos com a possibilidade de morte recente do corpo. Se você fosse morrer daqui a uma semana o que faria?
Falar de morte sempre é desconfortável. Nós, ocidentais, temos na nossa cultura a visão de morte como fim de tudo. Até pode ser, mas podemos continuar vivendo. Nunca celebramos a morte. Não tem como dizer que é fácil morrer. Deixar que algo de nós morra... Como é ruim. Somos tão apegados a uma rotina que nos impomos e ainda achamos que foi a melhor escolha. Quando conseguimos algo que socialmente tem prestígio, como casamento, um bom trabalho, família, casa... Celebramos. Mas será que é isso?
"Defina vida?" É uma das frases do filme... O que é vida? Poderíamos dizer como o ditado popular: "a única coisa certa na vida é que vamos morrer um dia". Essa frase não deixa de ter sua lógica. Porém, se um dia alguém falasse que só temos uma semana de vida, como seriam nossos últimos dias de vida? Será que seguiríamos a rotina e continuaríamos em busca do que temos que ser? Como seriam seus últimos dois dias antes da sua morte? E seu último minuto?
Será que precisamos que alguém nos diga que só temos uma semana de vida para descobrir que nós temos o controle das nossas vidas? Temos que morrer várias vezes e ainda continuar vivendo, pois ao menos que apareça um vidente e nos assuste com a hipótese de morte física vamos nos questionar o que nos faz bem. Vida é morte. E vamos continuar morrendo até aprendermos que temos que viver nossos sonhos e não o que sonham da gente. Quais são seus sonhos?
Nossa semana não precisa começar na segunda-feira e o trabalho não precisa ser uma obrigação. Hoje é terça-feira e são 13hs. Vou terminar de organizar essas palavras e vou à praia com Sophia. Hoje não fiz nada da lista de obrigações que costumo fazer todos os dias pela noite. Tenho que dizer que mesmo ainda não tendo posto o pé fora de casa meu dia está sendo divertido. Não sei nada além de que vou à praia com Lady Sophi.
A morte é um interessante caminho para nos encontrarmos com nós mesmos. E quando nos preenchemos do nosso ser sentimos que a vida é muito mais do que a obrigação de trabalhar para fazer dinheiro e não resistir em gastá-lo com algo inútil com a desculpa de que "eu mereço, trabalho muito, vou me dar esse presente". O melhor presente que podemos nos dar é sermos nós mesmos e não sentir culpa por isso. Mesmo que para isso seja necessário nos desafiarmos com a possibilidade de morte recente do corpo. Se você fosse morrer daqui a uma semana o que faria?
A amizade é algo interessante. Sempre me considerei uma pessoa de poucos amigos, poucos mas bons amigos. Sempre saberia onde encontrá-los e sempre me dediquei as minhas amizades. Talvez por isso não fossem muitas, necessito tempo para dedicar-me à elas. Tampouco permito que meus amigos saiam da minha vida assim porque sim! Nada disso. Mesmo assim algumas pessoas foram embora e aprendi que existem amizades passageiras. Já não me incomodo com isso. Agora com o passar do tempo tenho acumulado um tanto de amigos... Quando comecei a escrever comecei a senti-los e me dei conta que já não são poucos! E quando tiver uns cinquenta anos, será que eles seguiram aumentando? Não sei. Sei que agora preciso de mais tempo para dedicar aos meus amigos e mesmo eles tendo aumentado continuo tendo apenas 24 horas por dia, tirando as horas que são minhas e só minhas.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Onde está a sombra da Lua?
Será que ela já conseguiu juntá-la com sua alma?
Tens brilho tão forte mesmo na escuridão
Até no fim do dia já vens para ver o pôr do Sol
A luz hoje estava forte
Subi numa pedra para ver o mar
Senti o vento...
O caminhar das pessoas na areia
As conversar que não me interessariam
Até vi um amigo, vejam só!
Fazia tempo que não o encontrava
Quis saber o cheiro, mas era cedo
A alma expandia em verde
O número era 41 e a carta da morte
Agora já é noite, tudo é mais intenso
Da minha janela não consigo te ver
Mas sei que estas aí
Talvez atrás de uma nuvem...
Só porque é noite não consigo dormir.
Será que ela já conseguiu juntá-la com sua alma?
Tens brilho tão forte mesmo na escuridão
Até no fim do dia já vens para ver o pôr do Sol
A luz hoje estava forte
Subi numa pedra para ver o mar
Senti o vento...
O caminhar das pessoas na areia
As conversar que não me interessariam
Até vi um amigo, vejam só!
Fazia tempo que não o encontrava
Quis saber o cheiro, mas era cedo
A alma expandia em verde
O número era 41 e a carta da morte
Agora já é noite, tudo é mais intenso
Da minha janela não consigo te ver
Mas sei que estas aí
Talvez atrás de uma nuvem...
Só porque é noite não consigo dormir.
domingo, 30 de novembro de 2008
Hoje estive contigo durante todo o dia, sempre estás comigo, mas hoje foi um pouco diferente. Falamos-nos, eu mais do que você, claro, não tem porque ser diferente. Os assuntos foram banais, e sua voz em alguns momentos ficava turva.
Apesar da conversa ter sido apenas uma conversa com um ponto, eu senti um vazio - tenho procurado me guiar pela minha intuição, estar atenta a ela e nela acreditar -, e por mais que eu não quisesse acreditar, já não é. Em um momento falei de nós, não me lembro exatamente o quê, mas sua resposta foi que agora você está cada vez mais pensando com a cabeça daí. Agora eu me questiono por que não te perguntei o que você queria dizer com isso, a questão é que também não importa.
Ao longo do dia questionei minha intuição, pois sabendo o tanto de amor que tenho por ti algo está fora do lugar! Pensei ser o momento de individualidade que temos que ter para crescer e mais na frente nos encontrarmos, já pensei em ir te ver, mas como tenho que renovar meu passaporte isso demanda uma burocracia que me dá tempo para outros questionamentos... Se você não está afim, ué? Tenho que te respeitar! Onde eu ficaria, pois já não somos um casal e hospedar-me na casa de sua mãe seria algo estranho.
Se eu ao menos tivesse aonde me agarrar... Qualquer limite que você coloque, já pedi que me falasse, olha só aonde cheguei, que não me quer. Mas não, para você não é tão simples assim. E o amor... Hoje mesmo repetiu sua teoria vazia que não dá para definir sentimentos. Então me diz o que é isso que sinto? Já tentei te ignorar, não falar, sair, paquerar... Até conheci pessoas interessantes, ai... Mas logo fico com irca, sem paciência. Não dá! Essa coisa que sinto é grande! E continuo no mesmo lugar... Mas não há força.
Meu coração explode... Sei que você me questionaria o que tem a ver o coração com sentimento. Mas agora eu te diria foda-se. Já que meu grande amor é meu eu o sinto assim... Em forma de coração vermelho, latejando e sangrando dentro de mim. Ai... Como te amo e como gostaria de não te amar... Só por mim, sem nenhum motivo mais.
Hoje me veio à cabeça sendo esse sentimento uma ilusão, pois se não é recíproco é ilusão, por que eu o sinto assim tão imenso? Afinal, você é bem complicadinho, consigo enxergar seus defeitos e alguns medos. Será que eu juntei o amor que teria que sentir por outras coisas e o canalizei para você? Éramos amigos e compartilhávamos formas de ver a vida. Isso bem que pode ser... Como com meus amigos não tenho essa afinidade de olhar roubei o amor que é deles por direito e o entreguei a nós, as nossas conversas, as nossas viagens, a falta de problemas em conviver com baratas e ficar alguns dias sem tomar banho. Como não podia sequer imaginar que no mundo existiria uma pessoa tão sem frescura quanto eu, isso me encantou! Só pode, foi aí que criei minha ilusão.
Agora continuo aqui chorando. Talvez não fosse maravilhoso tê-lo ao meu lado, também vivíamos momentos tensos, mas a verdade é que esses momentos também fazem parte... Ai chega, isso tem que mudar, por que é difícil amar?
Não importa, não importa nada, pois senti vazio, ou melhor, não senti. Então, quero que o sofrimento tome o meu corpo em toda sua amplitude. Quero que ele venha e me domine com força! Com a mesma força dos momentos que construí o meu amor. Quero sentí-lo, me permito me abro para que ele penetre em cada parte do meu ser... Quero purgar o amor, pois ele é solitário e só causa dor!
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Deixo...
Sinto a importância do deixar para trás... Isso tem tomado meus dias depois de uma conversa com novos amigos que já têm muito do meu tempo. A pauta era exatamente essa: a importância de se deixar coisas para trás para continuar a caminhar. Eita... Será? Questionava-me isso durante a conversa. Ao mesmo tempo em que concordava com os exemplos e colocações, fiquei escutando e sentindo o que tinha que deixar... Por um momento não quis, mas sabia que era preciso.
Comecei a exercitar isso em vários sentidos, imagine! Logo eu, tão sentimental, que me apego tanto a tudo que passa pela minha vida! Isso era muito bonito na teoria, mas na prática, para mim, não funcionava! A questão é que eu não queria que funcionasse. Precisava de algo para me agarrar, de uma causa para que o amanhã fosse válido. Daí vinha minha força...
A roda da vida não é essa! As minhas sombras estão dentro de mim, as suas dentro de ti! O reflexo de nós mesmos que nos assusta e nos gera a necessidade de nos agarrarmos algo que não é nosso. Somos um dentro de um todo, portanto, enxergar esse um antes de olhar para o todo é fundamental, se não nos perdemos, estamos perdidos por esperar...
Então, resolvi tentar, deixar para trás lugares, amores, amigos, ideais... Engraçado, hoje vejo como isso é possível e necessário! O sofrimento está justamente no apego. A vida é movimento constante! E tudo fica em um tempo que já não é! Temos que aprender deixar as pessoas, os lugares, os amores, os amigos, e também os ideais, que são só idéias construídas, nesse tempo que passou. Não dá para estagnar!
É preciso fechar os ciclos para não querer voltar no tempo para catar os pedaços de nós mesmos. Deixar que as coisas fluam, jogar no universo... Ele conspira! Somos energia. Deixar o vício do sofrimento e continuar... Muitas coisas ficaram para trás, algumas voltaram, e voltarão sempre, outras seguem comigo... A vida é cíclica. O meu tempo olha por mim... Depois para você... E o seu tempo, onde está?
Praticar o amor é incrível! Claro, há amores e amores, também existem os desamores, mas para que você dá o seu tempo? Quem é você que reflete minhas sombras? Não sei. Também não quero saber ao menos que você queira me contar e eu possa escutar.
Temos muito a aprender... Muito... Mas temos que aprender a amar! Amar o um! Você se ama? Você acolhe, recebe o que é seu? Não dá para lutar com nossas sombras, elas são nossas. Mas quem sabe se a aceitarmos e a deixarmos no seu tempo vamos nos esvaziar do que foi para dar espaço ao que é?
Comecei a exercitar isso em vários sentidos, imagine! Logo eu, tão sentimental, que me apego tanto a tudo que passa pela minha vida! Isso era muito bonito na teoria, mas na prática, para mim, não funcionava! A questão é que eu não queria que funcionasse. Precisava de algo para me agarrar, de uma causa para que o amanhã fosse válido. Daí vinha minha força...
A roda da vida não é essa! As minhas sombras estão dentro de mim, as suas dentro de ti! O reflexo de nós mesmos que nos assusta e nos gera a necessidade de nos agarrarmos algo que não é nosso. Somos um dentro de um todo, portanto, enxergar esse um antes de olhar para o todo é fundamental, se não nos perdemos, estamos perdidos por esperar...
Então, resolvi tentar, deixar para trás lugares, amores, amigos, ideais... Engraçado, hoje vejo como isso é possível e necessário! O sofrimento está justamente no apego. A vida é movimento constante! E tudo fica em um tempo que já não é! Temos que aprender deixar as pessoas, os lugares, os amores, os amigos, e também os ideais, que são só idéias construídas, nesse tempo que passou. Não dá para estagnar!
É preciso fechar os ciclos para não querer voltar no tempo para catar os pedaços de nós mesmos. Deixar que as coisas fluam, jogar no universo... Ele conspira! Somos energia. Deixar o vício do sofrimento e continuar... Muitas coisas ficaram para trás, algumas voltaram, e voltarão sempre, outras seguem comigo... A vida é cíclica. O meu tempo olha por mim... Depois para você... E o seu tempo, onde está?
Praticar o amor é incrível! Claro, há amores e amores, também existem os desamores, mas para que você dá o seu tempo? Quem é você que reflete minhas sombras? Não sei. Também não quero saber ao menos que você queira me contar e eu possa escutar.
Temos muito a aprender... Muito... Mas temos que aprender a amar! Amar o um! Você se ama? Você acolhe, recebe o que é seu? Não dá para lutar com nossas sombras, elas são nossas. Mas quem sabe se a aceitarmos e a deixarmos no seu tempo vamos nos esvaziar do que foi para dar espaço ao que é?
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
CAPITU
Parecia uma menina alta que fazia graça ao andar, perdia-se observando paisagens de outro lugar. Seu vestido era de seda japonesa disseram, mas não conseguia enxergar o valor disso, ainda mais porque o vestido parecia dar bolinhas, mesmo sendo a primeira vez que o usava.
A leveza da seda não permitia que marcasse suas curvas, os cabelos pretos, enrolados na altura dos ombros eram adornados com um lenço de cores que conversava com sua bolsa rosa. Seus gestos eram suaves e sem pressa... Purgava alguma magia, suas unhas eram vermelhas! Porém, não usava saltos altos... A verdade é que já tinha uma altura que se fazia ver! Mesmo assim não gostava dos saltos.
Não deixei de observar a menina que cruzava e descruzava as pernas ao ouvir falar de Bentinho. Ele não estava ali, pelo menos não a sua pessoa. Ela o buscava em cada palavra e seu olhar infantil chamava atenção para seus seios que ressaltavam de maneira singular nos detalhes de renda do decote discreto.
Sua postura naquela sala vazia era elegante. Cheguei mais perto e ao ver suas unhas que estavam por fazer senti algo de mulher na menina. Fiquei confuso. Notei todos que estavam na sala de repente também a observavam, desviavam os olhares atraídos por algo que não encontro a palavra. A aparente inocência e tranqüilidade assustava.
Mas ela não percebia. Não tinha energia para conversas banais. Dava algo do seu tempo para falar de política, organizações coletivas e dos assuntos da ementa. No mais, quando sentia que a conversa começava a invadir sua alma, não permitia. Um passo e mergulhava mais uma vez nos lugares distantes. Era do mês doze, imagina... Sei que posso penetrar a alma de Bentinho.
Seu brilho era de estrela, por isso as pessoas a olhavam, assim, como de passagem, deixava saber que estava ali. Seu brilho não ofuscava como o sol, apenas seduzia com sua desatenção. Foi então, que ao começar a segunda fala sentiu que tinha que deixar Bentinho para trás. Já passava das 12h30min e a esperavam no hall da entrada para mais um seminário sobre fazer políticas para o que já é. Levantou... Onde a mulher escondia-se apareceu a repulsa.
A leveza da seda não permitia que marcasse suas curvas, os cabelos pretos, enrolados na altura dos ombros eram adornados com um lenço de cores que conversava com sua bolsa rosa. Seus gestos eram suaves e sem pressa... Purgava alguma magia, suas unhas eram vermelhas! Porém, não usava saltos altos... A verdade é que já tinha uma altura que se fazia ver! Mesmo assim não gostava dos saltos.
Não deixei de observar a menina que cruzava e descruzava as pernas ao ouvir falar de Bentinho. Ele não estava ali, pelo menos não a sua pessoa. Ela o buscava em cada palavra e seu olhar infantil chamava atenção para seus seios que ressaltavam de maneira singular nos detalhes de renda do decote discreto.
Sua postura naquela sala vazia era elegante. Cheguei mais perto e ao ver suas unhas que estavam por fazer senti algo de mulher na menina. Fiquei confuso. Notei todos que estavam na sala de repente também a observavam, desviavam os olhares atraídos por algo que não encontro a palavra. A aparente inocência e tranqüilidade assustava.
Mas ela não percebia. Não tinha energia para conversas banais. Dava algo do seu tempo para falar de política, organizações coletivas e dos assuntos da ementa. No mais, quando sentia que a conversa começava a invadir sua alma, não permitia. Um passo e mergulhava mais uma vez nos lugares distantes. Era do mês doze, imagina... Sei que posso penetrar a alma de Bentinho.
Seu brilho era de estrela, por isso as pessoas a olhavam, assim, como de passagem, deixava saber que estava ali. Seu brilho não ofuscava como o sol, apenas seduzia com sua desatenção. Foi então, que ao começar a segunda fala sentiu que tinha que deixar Bentinho para trás. Já passava das 12h30min e a esperavam no hall da entrada para mais um seminário sobre fazer políticas para o que já é. Levantou... Onde a mulher escondia-se apareceu a repulsa.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
sábado, 25 de outubro de 2008
A solidão me consome, mais pessoas mais só me sinto. Estranho não ter em que acreditar estranho não ter um amor que impulsa. Estranho viver, mais ainda conviver sem ser o que se deve ser humano. Daí de fora, não espere nada. As expectativas vêem ok. Mas não quero nada que não esteja dentro de mim. Não posso querer nada que não venha de dentro de mim. Por isso te busco, porque te sinto, e no final da noite só dá você, com quem vou conversar? Será o bom dia?
A descrença invade meus dias. Tudo é hipocrisia, sou hipócrita, o Estado é hipocrisia e o privado então... Ui... O poder pelo poder, a falta de interesse no outro, a falta de tempo para o outro, mas o que é o tempo senão o que temos de mais precioso... Com que você gasta o seu tempo? Como você mede o espaço sem nenhum estimulante químico? Como você seduz e sustenta a sedução?
Conversas que só acontecem em mesas de bar. A cerveja é a metodologia para um objetivo: sexo. Todos querem, mas como queremos? Também sinto a vontade do corpo, mas preciso da alma... Aí, o vazio me invade e quero correr fugir... Procuro-te nas conversas, no meu tempo, nos becos, mas você não está. E agora? Não dá para te ligar... Viver sem amar? Como tirar isso de dentro? Onde estão as palavras? Tenho que abandonar minha alma?
Mas é só o vazio. Pode ser, mas também pode não ser os olhares transformam-se, mas é tanta gente que não consigo te ouvir! Deixo-te, sua alma já não fala, mas seu corpo deseja um corpo que esteja em um espaço físico mais perto. Azar seu, sorte minha, desencontro nosso? Pode ser, tudo pode ser, pois somos livres, livres! Será? Já não me interesso. Meu tempo não é instantâneo e muito menos alimentado pelo álcool. Eu bebo, bebo sim, gosto da metodologia, mas meu objetivo é outro, não posso deixar minha alma, ela me acompanha tem muitos anos...
A sexualidade confunde-se com sexo. O sexo também virou um produto de consumo pós-moderno. É sério, inclusive a relação com objetos às vezes é mais prática. Quando não há tempo para o bar seguindo a metodologia sexo, são os aparelhos que resolvem. Ninguém quer mudar. E relacionar-se é isso! Estar disposto a mudar, porque nos enxergamos no outro, mas já não temos tempo de olhar para o outro, ou não reservamos nosso tempo para isso? Olhar...
Quero algo meu, sou egoísta, mas também deixo que seja seu... Que seja nosso, esse é meu único objetivo, para o que estudo para o que trabalho, e para o que vivo. Pois no meio de tanta descrença é a única coisa em que consigo acreditar, família... O tempo já passou, já é outro dia, amanhã também vai ser outro dia... E o que queremos? Eu sei o que eu quero, mas não posso nem quero sozinha! É doideira! Somos porque existe o outro. Mas agora a solidão é necessária. Para quem?
A descrença invade meus dias. Tudo é hipocrisia, sou hipócrita, o Estado é hipocrisia e o privado então... Ui... O poder pelo poder, a falta de interesse no outro, a falta de tempo para o outro, mas o que é o tempo senão o que temos de mais precioso... Com que você gasta o seu tempo? Como você mede o espaço sem nenhum estimulante químico? Como você seduz e sustenta a sedução?
Conversas que só acontecem em mesas de bar. A cerveja é a metodologia para um objetivo: sexo. Todos querem, mas como queremos? Também sinto a vontade do corpo, mas preciso da alma... Aí, o vazio me invade e quero correr fugir... Procuro-te nas conversas, no meu tempo, nos becos, mas você não está. E agora? Não dá para te ligar... Viver sem amar? Como tirar isso de dentro? Onde estão as palavras? Tenho que abandonar minha alma?
Mas é só o vazio. Pode ser, mas também pode não ser os olhares transformam-se, mas é tanta gente que não consigo te ouvir! Deixo-te, sua alma já não fala, mas seu corpo deseja um corpo que esteja em um espaço físico mais perto. Azar seu, sorte minha, desencontro nosso? Pode ser, tudo pode ser, pois somos livres, livres! Será? Já não me interesso. Meu tempo não é instantâneo e muito menos alimentado pelo álcool. Eu bebo, bebo sim, gosto da metodologia, mas meu objetivo é outro, não posso deixar minha alma, ela me acompanha tem muitos anos...
A sexualidade confunde-se com sexo. O sexo também virou um produto de consumo pós-moderno. É sério, inclusive a relação com objetos às vezes é mais prática. Quando não há tempo para o bar seguindo a metodologia sexo, são os aparelhos que resolvem. Ninguém quer mudar. E relacionar-se é isso! Estar disposto a mudar, porque nos enxergamos no outro, mas já não temos tempo de olhar para o outro, ou não reservamos nosso tempo para isso? Olhar...
Quero algo meu, sou egoísta, mas também deixo que seja seu... Que seja nosso, esse é meu único objetivo, para o que estudo para o que trabalho, e para o que vivo. Pois no meio de tanta descrença é a única coisa em que consigo acreditar, família... O tempo já passou, já é outro dia, amanhã também vai ser outro dia... E o que queremos? Eu sei o que eu quero, mas não posso nem quero sozinha! É doideira! Somos porque existe o outro. Mas agora a solidão é necessária. Para quem?
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Já que não se pára de sofrer
Seria interessante poder mudar de dor
A rotina do mesmo cansa
Ainda mais a rotina da mesma dor...
Se pudesse escolher a minha dor...
Ela seria flor!
Cada dia sofreria por uma
Cada dia mudaria de cor, de odor
Mas sofrer de amor?
Não quero mais
Permito que outra dor me preencha
Algo mais vivo, que faça barulho...
Seria interessante poder mudar de dor
A rotina do mesmo cansa
Ainda mais a rotina da mesma dor...
Se pudesse escolher a minha dor...
Ela seria flor!
Cada dia sofreria por uma
Cada dia mudaria de cor, de odor
Mas sofrer de amor?
Não quero mais
Permito que outra dor me preencha
Algo mais vivo, que faça barulho...
quarta-feira, 23 de julho de 2008
As coisas são belas porque morrem
"A melancolia, a consciência do tempo finito é o lugar onde se contempla a beleza. Há uma conexão entre tristeza, beleza e morte. Só o melancólico cria a arte e pode celebrar a experiência do transitório resplendor da vida. (...) Sem a melancolia a terra congelaria em um estado fixo. (...) Todo mundo ficaria contente com o que lhe é dado (que aliás é o sonho do mercado - a satisfação completa do freguês). Mas, quando a gente permite que a melancolia floresça no coração, o universo antes inanimado, ganha vida. (...)"
terça-feira, 1 de julho de 2008
Porque há direito ao grito , então eu grito!
É naquilo que tua natureza tem de selvagem
Restabelece o melhor de tua perversidade
Quero dizer de tua espiritualidade
E o que o ser humano mais aspira é tornar-se ser humano
Há homens que já nascem póstumos
Fiquei magoado. Não por me teres mentido..
Mas por não poder voltar a acreditar-te
Já que se há de escrever...
Pelo menos não se esmaguem com palavras as entrelinha
A vida precisa de esquecimento
A saúde do homem depende de sua capacidade de esquecer
Cada ação e cada momento de felicidade também faz parte o esquecimento
Veja nas minhas palavras mais do que minhas palavras
Como? O homem seria somente um equívoco de Deus?
Ou então Deus seria somente um equívoco do homem?
Não quero ter essa terrível limitação
Quem vive apenas do que é passível de fazer sentido
Eu não quero uma verdade inventada
A arte existe para que a realidade não nos destrua
Ver a verdade seria diferente de inventar a verdade
Tudo o que é devir e crescimento
Tudo o que assegura o futuro necessita da dor
Aquele que não sabe pôr sua vontade nas coisas
Quer ao menos atribuir-lhes um sentido:
O que o faz acreditar que já existe uma vontade nelas (Princípio da 'fé')
Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado
Ama o desejo não o desejado
O que precisa ser demostrado para ser acreditado não vale grande coisa
Pensava que, somando as compreensões, eu amava
Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente
Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil...
Todos os seres até hoje criaram alguma coisa superior a si mesmos
E vós quereis ser o refluxo deste grande fluxo, em vez de superar o homem?
E se me achar esquisita, respeite também
Até eu fui obrigada a me respeitar
A felicidade aparece para aqueles que choram
Aquele que luta com monstros deve acautelar-se
Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você
Ser um ser permissível a si mesmo é a glória de existir
Aquele seu coração vazio de mim
Precisa que eu seja admirável para poder me admirar
Que se há-de fazer com a verdade
Todo mundo é um pouco triste e um pouco só
Ela acreditava em anjos, e porque acreditava, eles existiam
Deverei continuar a acertar e a errar
Aceitando os resultados resignadamente?
Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta?
Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.
Qual a melhor forma de alcançar a libertação?
Não envergonhar-se de diante de si próprio
Não se preocupe em entender.
Seja perdido o único dia em que não se dançou
Odeio almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno,
Feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade
Viver ultrapassa qualquer entendimento
O que não me mata me fortalece
O caminho para todas as coisas grandiosas passa pelo silêncio
As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras
A fé é o suicídio da razão
Vós todos que amais o trabalho furioso e tudo o que é novo, rápido, singular,
Suportai-vos mal a vós mesmos;
A vossa atividade é fuga e desejo de vos esquecerdes de vós mesmos
Não é a verdade que é sagrada, mas a procura da nossa própria verdade!
Haverá ato mais sagrado do que a auto-inquirição?
Meus pontos de vista mudam constantemente.
Mas uma de minhas sentenças de granito é:-"Torna-te quem tu és".
E como descobrir quem e o que se é sem a verdade?
A única desculpa de Deus é nunca ter existido
Ha dias em que se apodéra de mim a mais negra das mais negras melancolias,
O desprezo pelos homens
Aquele que não sabe colocar as suas idéias no gelo
Não pode entrar no calor de uma discussão
Corro perigo como toda pessoa que vive;
A única coisa que me espera é o inesperado
Restabelece o melhor de tua perversidade
Quero dizer de tua espiritualidade
E o que o ser humano mais aspira é tornar-se ser humano
Há homens que já nascem póstumos
Fiquei magoado. Não por me teres mentido..
Mas por não poder voltar a acreditar-te
Já que se há de escrever...
Pelo menos não se esmaguem com palavras as entrelinha
A vida precisa de esquecimento
A saúde do homem depende de sua capacidade de esquecer
Cada ação e cada momento de felicidade também faz parte o esquecimento
Veja nas minhas palavras mais do que minhas palavras
Como? O homem seria somente um equívoco de Deus?
Ou então Deus seria somente um equívoco do homem?
Não quero ter essa terrível limitação
Quem vive apenas do que é passível de fazer sentido
Eu não quero uma verdade inventada
A arte existe para que a realidade não nos destrua
Ver a verdade seria diferente de inventar a verdade
Tudo o que é devir e crescimento
Tudo o que assegura o futuro necessita da dor
Aquele que não sabe pôr sua vontade nas coisas
Quer ao menos atribuir-lhes um sentido:
O que o faz acreditar que já existe uma vontade nelas (Princípio da 'fé')
Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado
Ama o desejo não o desejado
O que precisa ser demostrado para ser acreditado não vale grande coisa
Pensava que, somando as compreensões, eu amava
Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente
Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil...
Todos os seres até hoje criaram alguma coisa superior a si mesmos
E vós quereis ser o refluxo deste grande fluxo, em vez de superar o homem?
E se me achar esquisita, respeite também
Até eu fui obrigada a me respeitar
A felicidade aparece para aqueles que choram
Aquele que luta com monstros deve acautelar-se
Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você
Ser um ser permissível a si mesmo é a glória de existir
Aquele seu coração vazio de mim
Precisa que eu seja admirável para poder me admirar
Que se há-de fazer com a verdade
Todo mundo é um pouco triste e um pouco só
Ela acreditava em anjos, e porque acreditava, eles existiam
Deverei continuar a acertar e a errar
Aceitando os resultados resignadamente?
Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta?
Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.
Qual a melhor forma de alcançar a libertação?
Não envergonhar-se de diante de si próprio
Não se preocupe em entender.
Seja perdido o único dia em que não se dançou
Odeio almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno,
Feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade
Viver ultrapassa qualquer entendimento
O que não me mata me fortalece
O caminho para todas as coisas grandiosas passa pelo silêncio
As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras
A fé é o suicídio da razão
Vós todos que amais o trabalho furioso e tudo o que é novo, rápido, singular,
Suportai-vos mal a vós mesmos;
A vossa atividade é fuga e desejo de vos esquecerdes de vós mesmos
Não é a verdade que é sagrada, mas a procura da nossa própria verdade!
Haverá ato mais sagrado do que a auto-inquirição?
Meus pontos de vista mudam constantemente.
Mas uma de minhas sentenças de granito é:-"Torna-te quem tu és".
E como descobrir quem e o que se é sem a verdade?
A única desculpa de Deus é nunca ter existido
Ha dias em que se apodéra de mim a mais negra das mais negras melancolias,
O desprezo pelos homens
Aquele que não sabe colocar as suas idéias no gelo
Não pode entrar no calor de uma discussão
Corro perigo como toda pessoa que vive;
A única coisa que me espera é o inesperado
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