domingo, 22 de março de 2009

Spassiva!

O estranho é que quando te tinha perto te rejeitava, o dono dos meus pensamentos era a ilusão! como ela domina... Acreditava na ilusão real, pois tinha a realidade diante de meus olhos! Mas achava que eu, mesmo falando-se de dois, poderia sustentar tudo e fazer com que fosse diferente! Não, não... Nesse caso é questão de dois! A relação nasce com o outro, se estabelece com uma troca, sempre se leva algo, mas quando pesa demais para um lado, ou quando as funções assumidas por um são maiores, o outro suga, um se faz mais responsável por dar certo. Mas agora... Você reaparece... Um passarinho que vem de longe contar palavras de compreensão, como te vejo diferente, suas respostas sempre chegam e não demoram! Que alegria! Como tudo pode ser mais simples, complicar o querer é não permitir-se.
Esse estranho que diz ser é o mais normal dos homens. Quando nos vemos estranhos dentro do padrão da normalidade, ainda mais na cidade que vives, é porque conseguimos enxergar a nossa essência, a nossa individualidade que faz de nós únicos e maravilhosos, não estamos submetidos a programas de comportamento. Apenas somos... Como isso é bom, isso é liberdade, e por mais que nos ensinem caminhos que nos distanciam da nossa essência, sempre haverá tempo para desaprender e viver o que realmente somos.
Trazer a consciência que o desaprender é um processo individual e lidar com isso sabendo que cada um tem seu momento, é conviver, aceitar que há diferença e que nem sempre os conselhos são tão relevantes como o fato de disseres rapidamente "gostaria que estivesses mais perto para conversarmos". As palavras acalmam, são poucas quando falamos de sentimentos, mas são o fio condutor que nos levam ao amadurecimento do sentir, até que chegue o momento que o sentimento é tão grande que o silêncio basta para se dizer tudo!

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