quinta-feira, 23 de julho de 2009

Tudo é por um segundo
Fazer ou não fazer
A escolha que deixa algo
O impulso incontrolável
É tudo por um segundo...
Que já passou!
A palavra que ia ser dita
Vôo... Sumiu...
O Carinho que não se fez
Ai, esse talvez...
Por medo não é
A dúvida não dura
Quando não escolhe
A ação não existe
Passa a não ser
Estamos condenados a agir
Não ação gera reação
Tudo não foi por um segundo.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O que é a curiosidade do novo
Só permitir-se que vem...
Com força abre caminhos
E depois, onde se esconde?
Vem, vai... E o amor?
Segue sendo um mistério
Incrível e delicioso!
Acredito na beleza
Onde há beleza há amor
Acredito no Corpo e na Alma
O novo... Mais um desafio
Da vida para o aprendizado
Até onde vai o meu corpo...
Ah... Ele vive o belo!
Mas os limites, quais limites?
Razão, sentir, educação...
Qual é o limite para deixar-se ir?
Feliz por aprender!

domingo, 26 de abril de 2009


Ilusão

Existe um caminho
Penso que atrás do monte
Há uma pedra
Caminho...
Subo o monte
Não vejo a pedra
Continuo...
Eis que surge a pedra
Paro de caminhar
Penso...
Desafio a resposta
Mas a pedra não sai
Esqueço-me dela
Olho para outro lugar
Eis que surge a direção
A pedra saí do lugar
Dou um salto
Que me faz voar
Menos uma ilusão
Felicidade...
Estou mais leve a caminhar

segunda-feira, 30 de março de 2009

domingo, 29 de março de 2009

AUTO-VALOR

Posso gostar de tudo que se me é dado, o único porém é como é comunicada, enviada a informação. O interesse ao objeto em si vem do valor com que ele chega, e para isso as palavras sobram.Talvez porque os valores sejam todos voltados para o externo não sobre nada para a alma e não exista o valor de si. Assim vira mistério, estão escondidos no medo do olhar para dentro e ver que ali está a força potencial de mudança. Poucos tem a maestria de comunicar, e menos ainda permitem-se se comunicar! Por falta e excesso de obrigatoriedade vira banal e surge a repulsa ou compulsão. A estética vira o padrão da televisão, todos querem ficar iguais, engraçado e impossível! O que é o belo? O que te alimenta o espírito? Pergunte ao espelho, você pode se surpreender o quão belo é ser você, ou mais ainda saber não ser! Comunique-se de dentro para fora e brinque com você de ser ou não ser.

domingo, 22 de março de 2009

Spassiva!

O estranho é que quando te tinha perto te rejeitava, o dono dos meus pensamentos era a ilusão! como ela domina... Acreditava na ilusão real, pois tinha a realidade diante de meus olhos! Mas achava que eu, mesmo falando-se de dois, poderia sustentar tudo e fazer com que fosse diferente! Não, não... Nesse caso é questão de dois! A relação nasce com o outro, se estabelece com uma troca, sempre se leva algo, mas quando pesa demais para um lado, ou quando as funções assumidas por um são maiores, o outro suga, um se faz mais responsável por dar certo. Mas agora... Você reaparece... Um passarinho que vem de longe contar palavras de compreensão, como te vejo diferente, suas respostas sempre chegam e não demoram! Que alegria! Como tudo pode ser mais simples, complicar o querer é não permitir-se.
Esse estranho que diz ser é o mais normal dos homens. Quando nos vemos estranhos dentro do padrão da normalidade, ainda mais na cidade que vives, é porque conseguimos enxergar a nossa essência, a nossa individualidade que faz de nós únicos e maravilhosos, não estamos submetidos a programas de comportamento. Apenas somos... Como isso é bom, isso é liberdade, e por mais que nos ensinem caminhos que nos distanciam da nossa essência, sempre haverá tempo para desaprender e viver o que realmente somos.
Trazer a consciência que o desaprender é um processo individual e lidar com isso sabendo que cada um tem seu momento, é conviver, aceitar que há diferença e que nem sempre os conselhos são tão relevantes como o fato de disseres rapidamente "gostaria que estivesses mais perto para conversarmos". As palavras acalmam, são poucas quando falamos de sentimentos, mas são o fio condutor que nos levam ao amadurecimento do sentir, até que chegue o momento que o sentimento é tão grande que o silêncio basta para se dizer tudo!

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Deusa Hada

Tenho a força de Kali guerreira, caminho como loba selvagem e levo em minhas mãos duas espadas de fogo que iluminam e abrem meu caminho, sou implacável com os inimigos, não sobram cabeças e meu cálice é de sangue! Danço sobre a fogueira com minha saia de pele e ossos.

Não temo nada! Porque com um giro floresço com mil pétalas de lótus e meu outro lado é leveza. Então, agora sou Parvati, suave e delicada. Minhas mãos curam e minha voz é o canto das águas! Meu olhar fala e encanta... Do sangue de Shiva nasceu a mais bela Flor.

Assim sou, Shakti! Deusa guerreira e delicada. Junção de dois extremos distantes que se encontram no amor sublime e formam o ciclo da vida. Cambiante como as fases da Lua, reflito o brilho que inspira o Sol.

Nesse caminho quântico ao som do tambor xamânico, sigo em direção a mim mesma, já não existe o "nunca foi diferente", me desapego dos questionamentos, pois me sinto inteira. Meu caminho é de volta à casa: Gran Shamballa! Minha família de luz.

domingo, 11 de janeiro de 2009


Conversa

O que quer me dizer?
Os tornozelos me sacodem
Pode falar, não vou adormecer
Meus punhos latejam!
Diga-me o que quer Senhora

Já vão dois dias!
Não pode ser...
Isso é para enlouquecer?
Hora, hora, mas para quê?
Sei que nada pode acontecer
Mas me aborecer...

Deusa da noite...
Sei que tens muitas faces
Kali e Pavarti encontram-se em ti
És inspiradora... Shakti
Contigo vivo-me eu

Mas precisas entender!
A luz do Sol é forte!
Ainda que tu controles os ciclos...
A luz seduziu a matéria
Dizem que temos que dormir
Quando chegas com as sombras

Não me prendas em ti
Assim preciso viver
Ainda não posso escolher
Agora planto no Sol
Amanhãs virão, pode crer!
E eu ei de me escolher

Agora solte meus pulsos
E também meus tornozelos
Preciso caminhar para voltar
Estou nos quebra-molas
É hora de ser forte
Não vou duvidar

Sei que com a luz que voltar
Com as sombras ei de juntar
Aí serei Rainha do meu templo
Vou voar, me deliciar...
E no Altay chegar!

Lua

Bom dia!
Já é hora de dormir
Amanhã o dia começa cedo
Não quero me atrasar
O Sol vem me chamar
Tenho que me arrumar
Tenho que guardar meu brilho
Pois, para ele vou dançar!
Agora tomo meu banho
Pinto-me e me perfumo com rosas
Tomo um chá de canela com mel
Converso com as estrelas
Penteio meus cabelos
Deito em minha cama de alzafrão
E começo a sonhar...

sábado, 10 de janeiro de 2009

*todo sofrimento do ser humano vem da quebra das leis naturais, cura vem de religar-se, religare, origem da palavra religião*