quarta-feira, 14 de maio de 2008

Na dúvida, duvide
Duvide das falas, dos conselhos
Duvide da dor
Duvide das cores e do amor
Duvide das imagens
Duvide do foco dos seus olhos
Duvide do cheiro
Duvide do silêncio e do barulho
Duvide do toque e da repulsa
Duvide do belo e também do feio
Duvide dos sentimentos
Duvide do conhecimento
Duvide muito do dinheiro e do que possa fazer com ele
Duvide da amizade
Duvide do ódio
Duvide da natureza e do natural
Duvide do outro
Duvide do fundo do que seus olhos vêem
Duvide da sinceridade
Duvide do medo
Duvide da paixão
Duvide da entrega e da repulsa
Duvide de verdades e mentiras
Duvide das máquinas e de quem as controla
Duvide da semente e da água
Duvide da política
Duvide do professor e do aluno
Duvide da poesia e do poeta
Duvide do sorriso
Duvide da coragem
Duvide do tempo e do relógio
Assim, na dúvida, duvide de ti mesmo
E no que, vazio de tanto duvidar, conseguir acreditar

Seja inteiro,
Deixe-se levar...
E acredite, podemos voar....

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